2 de mar. de 2009

26 de fev. de 2009

Prefeitura de Santo André destrói árvores

Parece piada de mau gosto. Não é.
O que leva a prefeitura de Santo André a destruir ipês rochos e tantas outras árvores, que além de terem custado aos cofres públicos, embelezam nossa cidade e ajudam a preservar o meio ambiente?
A prefeitura alega que a substituição de árvores por grama é para VALORIZAR A BELEZA DA CIDADE. Perguntamos: quem é a empresa que está por trás disso?
Maiores detalhes em www.amigosdoparquecentral.blogspot.com
Nós, de Ecoefeitos, enviamos um email a prefeitura convidando-os a darem uma entrevista ao nosso programa. Não obtivemos resposta ainda, bem como enviamos e-mails para todos os vereadores das 7 cidades pedindo apoio ao programa. O único que se manifestou foi Cláudio Malatesta, que nos recebeu em seu gabinete.
É difícil acreditar que tanto dinheiro está sendo gasto com enriquecimento, acúmulo de bens... e pouco é feito pelo meio ambiente. Por isso, só podemos contar conosco mesmo...

17 de fev. de 2009

Chuva mata?

Você sabe: a chuva é essencial para o ciclo natural da Terra: as plantas, os animais e o próprio homem precisam dela. É a conseqüência natural do vapor emitido devido ao calor dos raios solares sobre a água, formando as nuvens, que depois derrubam o “excesso” de vapor em forma de água líquida novamente. E devido ao calor intenso em algumas regiões, não tem sido raro ouvirmos a frase “chuva mata cinco pessoas em ‘tal’ estado, de ‘tal’ país”.

É comum, ao questionarmos alguém por jogar lixo na rua, que a pessoa responda agressivamente, ou que argumente negando a presença de recipiente adequado nas proximidades. Moradores de áreas de risco, próximo a córregos, desperdiçam seu lixo no que deveria ser um caminho de águas limpas dizendo que “o rio já virou lixo”.

Assim, quando o Céu abre suas “comportas” eliminando a água que já se acumulara em forma de nuvens, a população se torna espiritualizada, já que a única coisa a fazer é rezar para que a casa, a rua, a cidade não seja inundada. E normalmente, se chover mais que trinta minutos, é caos certeiro. E Deus, ou o Diabo, não tem nada a ver “o pato”.

Enquanto isso, população culpa o governo, e o governo culpa a população. Poucas pessoas, bem poucas, trazem para si a RESPONSABILIDADE. Culpa? Não. Responsabilidade. Pelo excesso de calor que nós geramos, pelo excesso de recursos naturais que usurpamos, pelo lixo em demasia, pela falta de educação, pela vaidade, pela ausência da solidariedade e por aí vai...

Esperamos que Shakespeare erre ás vezes, porque ele disse que “O mal que os homens fazem vive após eles, o bem é sempre enterrado com seus ossos.”

Chuva não mata. Homens matam.


Colaboração: Tania Vieira

9 de fev. de 2009

"Todas as pessoas deveriam ter direito a uma cobertura como a minha." São palavras de um rapaz rico e comunista. O que talvez ele não saiba é que não há recursos disponíveis para que todas as pessoas possam residir em uma cobertura, até porque, alguém teria que morar nos andares abaixo.

Milhões de pessoas em todo o planeta simplesmente não têm onde morar. A maioria delas, por falta de opção. Muitas vezes, especialmente nas noites frias, me lembro do triste fato ao deitar em minha cama. Enquanto isso, algumas pessoas podem ser dar ao luxo de pagar UU$350.000 por semana em uma ilha deserta nas Bahamas, cercada de luxo.

Certamente todos deveriam ter direito aos "delicados prazeres" da vida. Quem não gostaria de tomar uma boa champagne na praia de Arraial d'Ajuda? Mas honestamente, não consigo compreender como tantos projetos que visam preservar a vida na Terra, ou melhorar as condições de vida de outros seres humanos, ainda hoje não têm recursos enquanto o consumo da classe A continua a crescer. Como pode um animal provido de um cérebro tão grande como o nosso se isentar da responsabilidade de toda a comunidade, sabendo que a preservação de nossa espécie depende da atitude de cada indivíduo? Como alguém consegue dormir em paz e nada fazer a respeito disso tudo?

Em algum momento perdemos a conexão com o "todo". Perdemos a consciência. Estamos nos afastando mais e mais da realidade, comprando sonhos e alimentando nosso prazeres mais superficiais. Todos sabemos para onde isso nos levará. E ainda assim, continuamos, com uma postura imediatista e fútil.

O papel daqueles já "despertos" é abrir os olhos dos ainda em latência. Não adianta conflitar, devemos dialogar. Em conversas diárias, incentivando doações e fomentando iniciativas. Precisamos que algumas pessoas abram mão de suas vidas em defesa dessas causas, e que tantas outras as sustentem. Ecoefeitos busca encontrar ambos.

Se você conhecer algum projeto que aponte soluções sustentáveis, ou se conhecer empresários ou madames que estejam dispostos a contribuir com esses projetos, entrem em contato conosco. Faremos o possível para ligar as pontes. É esse um de nossos papéis, como comunicadores, sustentabilistas e membros de uma grande comunidade chamada HUMANIDADE.

3 de fev. de 2009

E os tubarões...

São vilões. Decidimos isso há algum tempo, elegendo esse animal um inimigo do homem. Então decidimos matar todos os tubarões, e assim, as estimativas apontam para uma redução populacional de 90% dos indivíduos, incluindo os tubarões-baleia, o maior peixe da Terra.
O que não gostamos de lembrar, por uma questão de comodidade, é que o tubarão habita o Planeta Azul há 400.000.000 de anos, sendo assim uma das mais antigas espécies do mundo, e o mais antigo predador, de modo que graças a esse "vilão" a evolução dos animais aconteceu. Inclusive a nossa. Outro dado importante é que os tubarões não vivem nas "profundezas", e sim em um nível mais superficial e intermediário dos oceanos, de modo que "protegem" e "garantem" a sobrevivência dos fitoplânctons, que são como minúsculas partículas vegetais que alimentam diversas espécies e que garantem nosso oxigênio. Graças aos plânctons nosso gás carbônico é absorvido. E graças aos tubarões os plânctons sobrevivem.
Acontece que a cada 2 horas, cerca de 15.000 tubarões são mortos ao redor do mundo. Isso afeta diretamente nossa sobrevivência, caso optemos por desconsiderar o respeito a esse animal. A rpova veio em uma pesquisa realizada em 2002, que aponta uma redução de 2/3 da capacidade de absorção do CO2 nos oceanos. Naturalmente, se o CO2 não está sendo absorvido, certamente há algo errado com os plânctons, e não fica difícil saber um dos principais motivos.
Em alguns países como Guatemala e Costa Rica há verdadeiros oasis para os tubarões. Mas acontece que águas internacionais são território de ninguém. Não há nenhum órgão que proteja a caça desses animais, embora seja proibido. Infelizmente, o comércio ilegal especialmente de barbatanas de tubarões é muito grande. Recentemente foi feito um documentário, realizado através de uma parceria entre Sea Shepherd e Save Sharks, denunciando o horror dessa indústria: alguns povos asiáticos acreditam que tubarões não desenvolvem doenças (o que a ciência já provou ser uma lenda absurda porque até câncer afetam tubarões, especialmente devido a ingestão de metais pesados jogados ao mar) e devido a isso consomem barbatana de tubarão a rodo. Taiwan é o maior comprador. Assim, os barcos especialmente da Costa Rica pescam os animais, cortam suas barbatanas e jogam o "resto" no mar. São muitos, milhares de tubarões por dia. É realmente impressionante. O caso é que a indústria é tão poderosa, que só perde para o tráfico internacional de drogas em termos de giro de capital, ou seja, a sujeira é altamente lucrativa. E graças a isso (em meio a outras muitas coisas), nosso oxigênio está no fim, o efeito estufa está aumentando, e os tubarões se extinguindo.
A população da Costa Rica vive em protesto contra isso, até porque o governo "não pode" fazer muito. Tem muita grana envolvida. Na Guatemala (em Galápagos) a pesca - inclusive com linha - já foi proibida devido a pressão popular.
O Brasil também tem tubarões. E peixes maravilhosos que continuam sendo caçados. Soube de um pescador/caçador/instrutor de mergulho que tira 2000 reais por semana com a venda ilegal de peixes trazidos de águas internacionais... nossa vida anda barata mesmo.
"Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça dando milho aos pombos".

13 de jan. de 2009

O início

Não sei bem como tudo começou. Talvez da vontade imensa de ver a Terra mais verde e menos cinza. Do desejo de ver a humanidade avançando tecnologicamente e espiritualmente. Da tristeza que a gente sente no peito em ver uma criança passar fome ou um idoso na fila do INSS.
Não importam as razões, o que importa, é que decidimos criar um programa de tv que levasse a comunidade informações a respeito de desenvolvimento sustentável, ecologia, promoção social, políticas públicas e diversos outros assuntos que nos parecem tão distantes, mas interferem tanto no nosso dia-a-dia.
Vivemos todos conectados. O planeta é o mesmo. O ar, a água, são os mesmos. Não há como desconsiderarmos nossa responsabilidade em tornar nossos hábitos diários menos degradantes ao meio ambiente e ao semelhante, que certamente é mais semelhante do que parece.
Nesse blog, além de informações acerca da melhoria do cenário urbano, de mais informações sobre tudo o que diz respeito a sustentabilidade, você também terá acesso a conteúdo exclusivo sobre nosso programa, além de poder dar sugestões.
E em breve, estaremos no youtube!! Aguardem.
Não se esqueçam: todos os domingos, ás 19:30 e segundas ás 14:30 no canal Ecotv (9 da net digital ou 96 da net analógica)

Até mais!